A controvérsia realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em meio pandemia de covid-19, mudou um pouco a espera em frente aos locais de realização das provas na capital paraense.
Neste domingo (24), segundo dia de exames, a maioria dos estudantes na capital paraense usava máscaras, mas não mantinha o distanciamento social em frente às escolas.
Movimentação de candidatos em frente a locais de provas é tranquilaBaixa movimentação marca segundo dia de realização do Enem em BelémPequenas aglomerações se formavam - a maioria por conta da busca por um local de sombra - em bairros como Nazaré, Batista Campos, Marco e Guamá.
Em meio ao nervosismo e ansiedade antes da prova, os estudantes não pareciam se preocupar ou lembrar das medidas de prevenção contra o novo coronavírus.
A falta de distanciamento pode ser justificada: os alunos já ficarão até cinco horas juntos, em uma sala fechada e provavelmente com ar condicionado. Este é o tempo total estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) para que o estudante resolva as 90 questões objetivas e preencher o cartão de respostas.
Mesmo com um curto protocolo de segurança que exige o uso de máscaras e cobertura total de nariz e boca durante a prova, a decisão de manter o Enem foi cercada de polêmicas.
No dia 8 de janeiro, a Defensoria Pública da União acionou a Justiça Federal para pedir o adiamento do exame sob o argumento de que não seria seguro mealizar o exame em meio ao aumento de casos da doença no país.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza o Enem, defendeu na Justiça Federal de São Paulo a manutenção da prova, já que, segundo a autarquia, a realização "na data marcada é perfeitamente possível e segura para todos os envolvidos, não havendo riscos de ordem sanitária"
Por OLiberal.com
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