Da Redação | CNA7
Parintins (AM) - Enquanto as redes sociais se mobilizam para apelar por oxigênio para Manaus e os números de mortes aumentam num dos piores momentos que o estado do Amazonas enfrenta desde o inicio da pandemia, o ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB) e o governador Wilson Lima (PSC) travaram uma discussão acalorada nas redes sociais.
Arthur em um vídeo lembrou que 28 pessoas morreram por falta de oxigênio em Manaus e que ele não vê esses problemas em outros estados. “Queria dizer ao governador do estado que o nome disse é assassinato, como é assassinato, comprar respirador falso que não serve para curar ninguém, ainda por cima, em loja de vinhos e com preços superfaturados”, disparou.
No vídeo de 1 minuto e 44 segundos o ex-prefeito afirma que Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM) precisa tomar uma atitude e pedir o impeachment do governador. “O senhor levará o Amazonas do mal para o pior é o que eu vejo e analiso. O senhor está praticando assassinato por asfixia, o pior tipo, o mais doloroso, mais cruel, o mais perverso”, diz ele ao comparar Wilson Lima com Hitler.
Assista o vídeo de Arthur Neto
Somente hoje foram 28 mortos por falta de oxigênio no Pronto Socorro 28 de Agosto. Wilson Lima você é o pior governador que o Amazonas já teve e o que acontece em Manaus é assassinato aos moldes de Hitler, por asfixia. Isso é doloroso e cruel. pic.twitter.com/7np5uvisx7
— Arthur Virgílio Neto (@Arthurvneto) January 14, 2021
No twitter o governador Wilson Lima respondeu as declarações de Arthur Neto e lembrou do homicídio do engenheiro Flávio Rodrigues, 41, que teria ocorrido na casa do enteado do ex-prefeito. “Falando em homicídio? Durante sua gestão, usou a máquina da prefeitura de Manaus para encobrir o assassinato do engenheiro Flávio”, escreveu.
Lima chamou a postagem do adversário político como politicagem e o acusou de omisso durante a luta no combate a covid enquanto esteve prefeito. “Ele não fez a parte dele. Agora faz politicagem”, publicou.
Wilson continua pedindo que o politico pare de pensar em si e nos interesses próprios e que ajude ao invés de atrapalhar e concluiu: “Isso é um desrespeito para com todos da linha de frente e com as famílias enlutadas. Saia do seu mundo pequeno e venha para as ruas ajudar a cuidar das pessoas”, concluiu.
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